O Ministério do Meio Ambiente anunciou, em Maio, as taxas de desmatamento da Amazônia entre agosto de 2.003 e agosto de 2.004: 26.130 Km/2, uma área que tem o tamanho aproximado do Estado de Alagoas. No total a floresta já perdeu 17,3% da sua cobertura original. De acordo com os dados levados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (inpe), o Mato Grosso foi o Estado que mais desmatou nesse período: 12.586 Km/2 ou 48,1% do total. Em seguida vem o Pará, com 6.724 Km/2.
Entre as principais causas do desmatamento estão o cultivo da soja e a abertura de estradas clandestinas por madeireiros e garimpeiros, alem da grilagem de terras públicas .
Embora o governo Federal tenha criado, em julho de 2.003, o Grupo de Trabalho interministerial para diminuir a destruição da Amazônia, os números anunciados deixam claro que ainda está longe de alcançar o seu objetivo.
Segundo Denise Hamú, secretária geral do WWF-Brasil, “o Ministério do Meio Ambiente tenta fazer sua parte ao criar áreas protegidas e ao propor e defender o projeto de lei de gestão de florestas públicas que está em discussão no Congresso Nacional. Porém, é preciso ainda convencer empresas e governos a dar uso social e econômico ás florestas de modo efetivo “.
A verdade é que, se continuarmos a destruir a nossa floresta, perderemos, entre outras coisas, um importante patrimônio genético e a oportunidade de entrar na era do desenvolvimento sustentável.
(fonte Revista Planeta edição 394/ julho/2.005).
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