Por Gabriel Gavinelli | terça-feira, 30 de maio de 2017 - 20h00
Átila Abreu é o primeiro brasileiro a competir de Supertrucks nos EUA
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Piloto da Shell Racing aproveita folga na Stock Car para se aventurar com veículo de 650 HP, capaz de saltar até 30m em Detroit
De folga da Stock Car, Átila Abreu terá neste fim de semana uma nova experiência no automobilismo: o piloto da Shell Racing vai guiar um carro da categoria Supertrucks Series na rodada dupla de Detroit, nos Estados Unidos.
Os caminhões têm motores Chevrolet de até 650 cavalos, suspensões de curso longo que permitem aos veículos saltarem sobre obstáculos, rodas de 18 polegadas e pneus que permitem competições em qualquer tipo de superfície, seja terra ou asfalto.
Para se ter uma ideia da incrível potência, os caminhões são capazes de atingir a casa de 230 km/h.
Em Detroit, a Supertrucks Series será um dos eventos-suporte da Fórmula Indy e o traçado será o mesmo da categoria, com o acréscimo das rampas características da categoria, capazes de projetar os caminhões a vários metros de altura e até 30m de distância.
A Supertrucks Series tem dez etapas ao longo da temporada e, além dos Estados Unidos, visita países como Austrália, Canadá e China.
Piloto da Shell Racing na Stock Car, Átila vem experimentando outras competições nos últimos anos, como o Rallycross, modalidade em que foi finalista nos X-Games de 2014. A partir daquele contato inicial com carros de competição 4×4 o sorocabano interessou pelos Supertrucks.
No começo do ano, fez um teste em Charlotte, na equipe de Robby Gordon. O ex-competidor da Indy e Nascar, criou a Supertrucks Series em 2012 e foi bicampeão. Seu time prepara todos os carros, que são rigorosamente idênticos do ponto de vista da engenharia e desenvolvimento.
Programação (horários de Brasília):
Sexta-feira
13h25 – Treinos livres e classificação
Sábado
12h55 – Primeira prova
Domingo
16h – Segunda prova
O que disse Átila Abreu:
“O convite surgiu do fato de eu sempre ser um curioso, de sempre querer conhecer todas as categorias, de eu já ter competido no Rallycross, de eu já ter competido nos X-Games uma etapa a convite do Nelsinho Piquet. Aí surgiu a oportunidade de fazer um teste, e de cara eu abracei. Acho muito bacana para um piloto conhecer vários tipos de carros, pistas e eventos. O teste no começo do ano foi muito bacana. Aconteceu em Charlotte, onde fica a sede da equipe do Robby Gordon, que é o promotor do evento. Ele tem uma pista no fundo da oficina dele e foi muito legal para ter uma primeira experiência com o carro, aprender a pular… O carro tem um curso de suspensão muito longo, totalmente diferente do que eu estou acostumado a pilotar. Teve toda uma questão de aprendizado, de como pilotar o carro. Tem algumas coisas que você tem que se atentar. Dependendo de como você salta, pode cair de bico. Na primeira vez, dei algumas voltas mas evitei fazer o salto. Mas depois foi muito legal, na primeira vez você fica meio apreensivo. Você tem que ter velocidade para fazer o salto. Quando chega na hora você fala “agora vai, seja o que Deus quiser!”. Mas você vai se acostumando. O salto que eu fiz não foi numa grande velocidade, na prova vai ser bem mais rápido, saltos bem mais longos. Não tinha imaginado correr numa categoria como esta, com um carro de mais de 600 cavalos, muito alto. Quando você olha até assusta! Mas depois que você anda pela primeira vez é bem viciante. Depois que eu fiz o teste, tinha certeza de que iria correr alguma prova, era só não bater com a Stock Car. Fico feliz que tenha encaixado uma data, correr em Detroit vai ser muito bacana.”
CREDITO
http://f1mania.lance.com.br/outros/atila-abreu-e-o-primeiro-brasileiro-competir-de-supertrucks-nos-eua/?utm_source=notifications&utm_medium=notifications&utm_campaign=notifications
http://www.youtube.com/watch?v=yhS_8BRbHfE&feature=player_embedded
Por Gabriel Gavinelli | quarta-feira, 31 de maio de 2017 - 13h14
Toto Wolff: “Ferrari está 16 semanas na nossa frente”
A Ferrari conseguiu arrancar na liderança em direção ao título de 2017.
Essa é a afirmação de Toto Wolff da Mercedes que ganhou os últimos três campeonatos de pilotos e construtores consecutivos.
Sebastian Vettel, da Ferrari, no entanto, agora tem 25 pontos de vantagem, enquanto a equipe italiana lidera a Mercedes por 17 pontos.
“Pelo que sabemos, a Ferrari começou o desenvolvimento de seu carro muito cedo – em dezembro de 2015. Para nós, foi apenas em março de 2016”, disse Wolff ao jornal ‘Suddeutsche Zeitung’.
“Até então, a Ferrari já tinha mais de 50% de seus recursos no novo carro. Ela esteja talvez umas 16 semanas a nossa frente, e nesse tempo você pode encontrar downforce que chegam a valer quatro ou cinco décimos”.
No que diz respeito ao título dos pilotos, a Ferrari também pode ter uma vantagem tática.
A equipe está negando isso, mas há suspeitas. Os acontecimentos do domingo deixaram Kimi Raikkonen obviamente aborrecido, mas ‘La Gazzetta dello Sport’ disse ser um “bom problema” para a equipe de Maranello.
“Foi semelhante para Mercedes com Lewis Hamilton e Nico Rosberg”, disse o correspondente Luigi Perna. “Agora será interessante ver como a Ferrari lidará com isso. Kimi quase nunca mostra suas emoções da maneira que ele fez em Mônaco”.
Na verdade, poderia ser um impulso oportuno para Raikkonen, já que a especulação começou a esquentar de que a Ferrari poderia substituí-lo para 2018.
“O contrato dele está chegando ao fim, acredito que ele gostaria de correr novamente no próximo ano e será possível se ele continuar indo como ele fez em Mônaco e não causar dificuldades dentro da equipe”, disse Perna.
MATÉRIA: http://f1mania.lance.com.br/formula-1/wolff-ferrari-esta-16-semanas-na-nossa-frente/?utm_source=notifications&utm_medium=notifications&utm_campaign=notifications
