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domingo, setembro 04, 2005

QUEIMADAS

Fonte da Materia SP TV
Clima quente e seco provoca queimadas.
A temperatura oficial chegou a 28,7 graus no Mirante de Santana, na zona norte. O tempo seco favorece o aparecimento das queimadas. Em Guarulhos, pegou fogo em varios treichos a beira da Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Minas Gerais. O incêndio se espalhou rapidamente e chegou a prejudicar o trânsito. As queimadas atingem também outras regiões do Estado.

Treino de combate ao fogo
Clima seco, bitucas de cigarros e balões. Estes são os principais responsáveis pelo aumento de queimadas nas matas que cercam a cidade de São Paulo. Para ajudar a combater este tipo de incêndio, funcionários de onze subprefeituras da capital participam de um treinamento especial oferecido pelo corpo de bombeiros. É o que mostra a reportagem de Sylvestre Serrano.
O balão solto no bairro da penha sobe rapidamente. O flagrante feito esta semana mostra que o que é diversão para uns pode se transformar num grande problema. Os balões são uma das principais causas dos incêndios e queimadas, registrados nesta época do ano.
Apesar da chuva dos últimos dias, o tempo seco dos meses de inverno ajuda na propagação do fogo. Dados do Corpo de Bombeiros mostram que 75% dos focos de incêndio são registrados nos meses de julho, agosto e setembro. Só no ano passado, 170 hectares de área foram destruídos pelas chamas.
“Fogo e mato nunca é igual. O vento influencia, o aclive, o declive, a distância que a gente vai entrar na mata para poder combater esse fogo e mato, então, tudo isso influencia”, explica o tenente Valdir, do Corpo de Bombeiros.
Na capital, os focos de incêndio se concentram às margens de rodovias, na serra da Cantareira, na zona norte, e na região do Parque do Carmo, na zona leste.
Os bombeiros têm treinado funcionários de onze subprefeituras para ajudar no combate ao fogo. As aulas acontecem no Parque do Carmo.
Divididos em dois grupos, os integrantes têm funções específicas e carregam ferramentas diferentes. Facões, foices e enxadas abrem caminho no mato.
Os reservatórios de água com capacidade de 20 litros servem para reduzir altura das chamas e os abafadores, feitos com tiras de couro e borracha, apagam os pequenos focos de fogo.
No treinamento, os funcionários também são ensinados a retirar pessoas que desmaiam ou se machucam no combate ao fogo e abrir pequenas trincheiras para evitar a propagação das chamas. Alguns destes funcionários já atuaram em situações reais.
“A equipe tem que estar bem afinada, o líder tem que comandar de maneira correta par que não se perca nenhuma pessoa na hora da situação do incêndio”, relata José Scuccuglia, funcionário da subprefeitura de São Mateus.
Ao final do curso, todos ganham um diploma.
“Tivemos um líder hoje na demonstração, mas todos nós estamos preparados. Na hora que for necessário um combate qualquer um de nós estamos preparados para combater”, afirma Danilo Nunes, funcionário subprefeitura de Guaianazes.
Segundo o corpo de bombeiros, de janeiro a julho deste ano foram registrados 851 focos de incêndios na capital.

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